A história
Timothy “Tiff” Needell, nascido a 29 de October, 1951 em Havant, Hampshire, Inglaterra.
Needell frequentou a City University em Londres, onde conseguiu um Grau de Honra em Engenharia Civil. Contratado à posteriori pela firma George Wimpey & Co, onde desempenhou a função de Desenhador Estrutural.
A sua carreira de piloto começou em 1970, quando frequentou um curso de piloto em Brands Hatch. O seu primeiro resultado aconteceu em 1970 na corrida Daily Mail Stars of Tomorrow FF1600 na qual finalizou a corrida em 4º. Ganhou um Formula Ford em 1971, num concurso na revista United Kingdom's Autosport, continuando dessa forma na Formula Ford em 1971.
Participou com um Lotus 69, durante duas temporadas, mas apesar de fracos fundo, conseguiu manter-se nos lugares da frente. Em 1973 mudou para um chassi Elden (1) e devido a constantes batalhas financeiras, não conseguiu pontuar até 1975, quando um amigo lhe empresou um Crosslé 25F
(1) (2). Com este carro ganhou o Townsend Thoresen Brands Hatch Challenge finalizando o ano com uma condecoração especial Grovewood Award.
A progressão continuou no ano de 1976 na FF2000, em que Tiff acabou o campeonato APG em segundo. Também ganhou o prémio Dunlop pela sua performance nas qualificações. No final do ano ganhou um prémio Grovewood. O resto dos anos 70 viu Needell como piloto da frente na Formula 3, pela Unipart, e no campeonato Aurora British Formula One. Em 1978 no sinuoso circuito de Cadwell Park, há chuva, conseguiu manter-se sempre na traseira de um certo
(1), a corrida toda. Quando os cavalos não são supremos, entra o factor condução.
Em 1979 foi contratado pela Chevron B41 para a Formula 1, como piloto único para o Campeonato Aurora, com o patrocínio dos preservativos Durex. Mas não pode alinhar, pois não tinha a super licença de condução, bem como a Ensign o quis como piloto na prova de Inglaterra de Formula, mas pelo menos motivo não pode participar. A Ensign voltou a contacta-lo, já provido da super licença de condução e com a idade de 28 anos entrou em dois Grande Prémios de Formula 1. Só se conseguiu qualificar para uma das corridas, para o Grande Prémio da Bélgica em Zolder, na qual teve um problema no motor e não finalizou a corrida. O Grande Prémio que não conseguiu a qualificação, foi no Grande Prémio do Mónaco
(1) (2) (3), tanto ele como os seguintes pilotos: Keke Rosberg, John Watson, Geoff Lees e o Eddie Cheever.
No seu envolvimento na Formula 1 tem o seguinte comentário: “Tive a satisfação de chegar à Formula 1, mas frustrado por ter sido substituído por um piloto supostamente com mais experiência, por não ter conseguido se qualificar no Mónaco. Sem dúvida que os pontos altos foram o 19º lugar na pré-qualificação, com pista molhada, no Mónaco à frente de pilotos como Mass, Jabouille, Patrese, de Angelis, Cheever, Lees, Zunino e Kennedy, e o 12º lugar na segunda sessão de qualificação em Zolder. Finalizou o ano na Formula 2 Japonesa (1) e no Grande Prémio de Selangor, conduzindo um Formula Pacific.
Apesar do seu grande interesse em estar sentado num Formula 1, não houve muitos lugares disponíveis para ele em 1981 e assim mudou para a Endurance Sportcar Racing. Cedo estabeleceu a sua carreira nessa arena. Os seus melhores resultados foram dois terceiros lugares nas qualificações, um quarto, um quinto e um sexto no campeonato do mundo, isto tudo em dose 24 horas de Le Mans
(1), com o melhor resultado sendo um terceiro, 1990, em seis finais de corrida.
A carreira de Needell desde então concentrou-se principalmente em tin-tops (carros hard-top), com vários níveis de sucesso em carros desportivos, carros históricos e turismo.
Os anos 80 foram passados a competir em carros do Grupo C, sendo a maior parte das equipas Japonesa. A carreira no Gurpo C começou pelo mal-amado Aston Martin Nimrod. Este carro em Le Mans, deu-lhe um valente susto, quando a traseira falhou e atirou-o para os rails numa longa recta e alta velocidade. Voltou a Le Mans noutro Aston Martin mas desta feita, num EMKA. Este detinha um motor Aston V8 mais possante, preparado pela Tickford. Durante a corrida a equipa fez uma paragem inteligente mais sedo, tipo "splash-and-dash", só para meter gasolina. Quando o líder da corrida fez a sua paragem de rotina, o EMKA conseguiu ficar na liderança. Este foi o primeiro “powerd” Aston Martin a liderar uma corrida em Le Mans desde 1951! O momento de glória durou 20 minutos... Após terem perdido 43 minutos com problemas na embriagam e finalizado em 11º.
Também conduziu para a Dome em 1983 e 85, partilhando a condução com James Weaver and Eje Elgh. Esta experiência tornou-se bem dolorosa para o Tiff em 1984! Depois de problemas de sobre aquecimento no início da época, a Dome recolocou os radiadores dos lados, para a frente do carro. Isto significou redesenhar alguns tubos associados, que não estavam isolados da melhor forma e fritaram o rabo do pobre Tiff...
Em 1986 Tiff saltou para um abortivo Lamborghini e fez uma incursão no Grupo C. O financiamento veio da Unipart, os fiéis banqueiros. O carro era um antigo chassi Tiga GC83 (1), reconstruído entre 1985 e 1986 e que era apresentado como um Lamborghini Countach QVX. O grosso do motor vinha do Countach modelo de série, um 5.7, V12 com 60 graus, com cerca de 650cvs. O projecto era para 3 anos e havia rumores no papel, de 4milhões de Libras. Como em inúmeros casos também este ao longo dos anos não deu em nada. Tiff apareceu a primeira vez no carro, numa ocasião, mas não para correr, em Kyalami, em finais de 1986. Nunca teria corrido se não fosse financiando pelo antigo regime do apartheid na Africa do Sul. Tiff conduzi-o durante 500 kms, de uma só vez. Estava preparado uma forma fiável, pois conseguiu terminar a corrida em 5º lugar.
Em 1987 e 88 voltou a conduzir para equipas Japonesas, desta feita para a TOM Toyota. Em 1989 conduziu quase sempre Porsches 962 para várias equipas. Acabou em 3º em 1990 em Le Mans, conduzindo um Porsche 962 da Alpha (1).
Voltou a conduzir um Formula 1 em Dezembro de 1991, no Estoril (Link), quando teve oportunidade de ter uma amostra do Willians FW14. A sua volta de teste apareceu em muitas das revistas de desporto motorizadas da altura.
Seguiram-se os Tip-tops em 1993 e 94, numa altura em que o BTCC estava em crescente expansão. Não alcançou nenhum resultado relevante nesses dois anos, tanto conduzindo um Ecurie Ecosse Vauxhall Cavalier, e um Nissan Primera 2.0 em 1994. Várias informações do BTCC dessa altura, aqui .
Alcançou também alguma notoriedade quando teve um acidente em 1993 com o piloto Nigel Mansell (link) na corrida shoot out do TOCA (1) em Donington Park.
Em 1995 fazendo parceria com o James Weaver, conduziu para a PCA com um Jaguar XJ220
(1) em Le Mans. O motor acabou à volta 135.
Em 1996 passou a fazer parte da equipa Lister. Colocaram na frente do Lister Storm um gigantesco V12 de 7.0 litros! De facto o motor sobrou dos dias de glória do TWR Jaguar Silk Cut.
Em 1996 mostrou a sua versatilidade na condução ao conduzir o “tail-happy” 96 TVR Tuscan e ao entrar também no Network Q RAC 96 (1), conduzindo um Skoda Felicia Kit Car 1.6. Acabou num baixo 54º...
Em 1998 conduziu principalmente um Lister Storm no campeonato Britânico. Conseguiu duas vitórias, em Snetterton e em Silverstone. Foi também convidado a conduzir um Nissan Primera para a Ray Mallock na corrida do BTCC em Brands Hatch.
De toda a forma Nedeell é mais reconhecido no seu país de origem como apresentador de televisão da imprensa motorizada, em particular associado à BBC TV, com o programa Top Gear, onde começou em 1987. Em 2001, a BBC cancelou a série (a série voltou em 2002). Tiff e a sua equipa assinaram com o Channel5 a fim de produzir uma nova série motorizada de seu nome 5th Gear . Contundo continuou a contribuir para a revista Top Gear.
Tiff na altura que estava na BBC era uma personalidade com aparecimento regular nos programas motorizados. Originalmente juntou-se à BBC, como piloto de testes para reportagens e como comentador de eventos motorizados no início dos anos 80, trabalhou ao lado do comentador Murray Walker. Juntou-se à equipa do Top Gear na BBC2 na Primavera do 1987. Fez também de apresentador de NASCAR e Indycar na Sky Sports em 1992.
Um dos pontos altos de Tiff Needell foi quando disse: “acidentalmente, hum..., ignorando as instruções especificas da Ferrari acerca de não tocar no comando de controlo de tracção no Enzo, propriedade da marca e de um milhão de libras…” Parece que o fez mais que uma vez.
É também quase legendariamente conhecido pelos monstruosos powerslides (1) e sempre controlados.
Também deu voz ao jogo da Codemasters, TOCA Touring Car (link) series, na primeira e na segunda série do jogo.
Needell frequentou a City University em Londres, onde conseguiu um Grau de Honra em Engenharia Civil. Contratado à posteriori pela firma George Wimpey & Co, onde desempenhou a função de Desenhador Estrutural.
A sua carreira de piloto começou em 1970, quando frequentou um curso de piloto em Brands Hatch. O seu primeiro resultado aconteceu em 1970 na corrida Daily Mail Stars of Tomorrow FF1600 na qual finalizou a corrida em 4º. Ganhou um Formula Ford em 1971, num concurso na revista United Kingdom's Autosport, continuando dessa forma na Formula Ford em 1971.
Participou com um Lotus 69, durante duas temporadas, mas apesar de fracos fundo, conseguiu manter-se nos lugares da frente. Em 1973 mudou para um chassi Elden (1) e devido a constantes batalhas financeiras, não conseguiu pontuar até 1975, quando um amigo lhe empresou um Crosslé 25F
(1) (2). Com este carro ganhou o Townsend Thoresen Brands Hatch Challenge finalizando o ano com uma condecoração especial Grovewood Award.
A progressão continuou no ano de 1976 na FF2000, em que Tiff acabou o campeonato APG em segundo. Também ganhou o prémio Dunlop pela sua performance nas qualificações. No final do ano ganhou um prémio Grovewood. O resto dos anos 70 viu Needell como piloto da frente na Formula 3, pela Unipart, e no campeonato Aurora British Formula One. Em 1978 no sinuoso circuito de Cadwell Park, há chuva, conseguiu manter-se sempre na traseira de um certo
(1), a corrida toda. Quando os cavalos não são supremos, entra o factor condução.
Em 1979 foi contratado pela Chevron B41 para a Formula 1, como piloto único para o Campeonato Aurora, com o patrocínio dos preservativos Durex. Mas não pode alinhar, pois não tinha a super licença de condução, bem como a Ensign o quis como piloto na prova de Inglaterra de Formula, mas pelo menos motivo não pode participar. A Ensign voltou a contacta-lo, já provido da super licença de condução e com a idade de 28 anos entrou em dois Grande Prémios de Formula 1. Só se conseguiu qualificar para uma das corridas, para o Grande Prémio da Bélgica em Zolder, na qual teve um problema no motor e não finalizou a corrida. O Grande Prémio que não conseguiu a qualificação, foi no Grande Prémio do Mónaco
(1) (2) (3), tanto ele como os seguintes pilotos: Keke Rosberg, John Watson, Geoff Lees e o Eddie Cheever.
No seu envolvimento na Formula 1 tem o seguinte comentário: “Tive a satisfação de chegar à Formula 1, mas frustrado por ter sido substituído por um piloto supostamente com mais experiência, por não ter conseguido se qualificar no Mónaco. Sem dúvida que os pontos altos foram o 19º lugar na pré-qualificação, com pista molhada, no Mónaco à frente de pilotos como Mass, Jabouille, Patrese, de Angelis, Cheever, Lees, Zunino e Kennedy, e o 12º lugar na segunda sessão de qualificação em Zolder. Finalizou o ano na Formula 2 Japonesa (1) e no Grande Prémio de Selangor, conduzindo um Formula Pacific.
Apesar do seu grande interesse em estar sentado num Formula 1, não houve muitos lugares disponíveis para ele em 1981 e assim mudou para a Endurance Sportcar Racing. Cedo estabeleceu a sua carreira nessa arena. Os seus melhores resultados foram dois terceiros lugares nas qualificações, um quarto, um quinto e um sexto no campeonato do mundo, isto tudo em dose 24 horas de Le Mans
(1), com o melhor resultado sendo um terceiro, 1990, em seis finais de corrida.
A carreira de Needell desde então concentrou-se principalmente em tin-tops (carros hard-top), com vários níveis de sucesso em carros desportivos, carros históricos e turismo.
Os anos 80 foram passados a competir em carros do Grupo C, sendo a maior parte das equipas Japonesa. A carreira no Gurpo C começou pelo mal-amado Aston Martin Nimrod. Este carro em Le Mans, deu-lhe um valente susto, quando a traseira falhou e atirou-o para os rails numa longa recta e alta velocidade. Voltou a Le Mans noutro Aston Martin mas desta feita, num EMKA. Este detinha um motor Aston V8 mais possante, preparado pela Tickford. Durante a corrida a equipa fez uma paragem inteligente mais sedo, tipo "splash-and-dash", só para meter gasolina. Quando o líder da corrida fez a sua paragem de rotina, o EMKA conseguiu ficar na liderança. Este foi o primeiro “powerd” Aston Martin a liderar uma corrida em Le Mans desde 1951! O momento de glória durou 20 minutos... Após terem perdido 43 minutos com problemas na embriagam e finalizado em 11º.
Também conduziu para a Dome em 1983 e 85, partilhando a condução com James Weaver and Eje Elgh. Esta experiência tornou-se bem dolorosa para o Tiff em 1984! Depois de problemas de sobre aquecimento no início da época, a Dome recolocou os radiadores dos lados, para a frente do carro. Isto significou redesenhar alguns tubos associados, que não estavam isolados da melhor forma e fritaram o rabo do pobre Tiff...
Em 1986 Tiff saltou para um abortivo Lamborghini e fez uma incursão no Grupo C. O financiamento veio da Unipart, os fiéis banqueiros. O carro era um antigo chassi Tiga GC83 (1), reconstruído entre 1985 e 1986 e que era apresentado como um Lamborghini Countach QVX. O grosso do motor vinha do Countach modelo de série, um 5.7, V12 com 60 graus, com cerca de 650cvs. O projecto era para 3 anos e havia rumores no papel, de 4milhões de Libras. Como em inúmeros casos também este ao longo dos anos não deu em nada. Tiff apareceu a primeira vez no carro, numa ocasião, mas não para correr, em Kyalami, em finais de 1986. Nunca teria corrido se não fosse financiando pelo antigo regime do apartheid na Africa do Sul. Tiff conduzi-o durante 500 kms, de uma só vez. Estava preparado uma forma fiável, pois conseguiu terminar a corrida em 5º lugar.
Em 1987 e 88 voltou a conduzir para equipas Japonesas, desta feita para a TOM Toyota. Em 1989 conduziu quase sempre Porsches 962 para várias equipas. Acabou em 3º em 1990 em Le Mans, conduzindo um Porsche 962 da Alpha (1).
Voltou a conduzir um Formula 1 em Dezembro de 1991, no Estoril (Link), quando teve oportunidade de ter uma amostra do Willians FW14. A sua volta de teste apareceu em muitas das revistas de desporto motorizadas da altura.
Seguiram-se os Tip-tops em 1993 e 94, numa altura em que o BTCC estava em crescente expansão. Não alcançou nenhum resultado relevante nesses dois anos, tanto conduzindo um Ecurie Ecosse Vauxhall Cavalier, e um Nissan Primera 2.0 em 1994. Várias informações do BTCC dessa altura, aqui .
Alcançou também alguma notoriedade quando teve um acidente em 1993 com o piloto Nigel Mansell (link) na corrida shoot out do TOCA (1) em Donington Park.
Em 1995 fazendo parceria com o James Weaver, conduziu para a PCA com um Jaguar XJ220
(1) em Le Mans. O motor acabou à volta 135.
Em 1996 passou a fazer parte da equipa Lister. Colocaram na frente do Lister Storm um gigantesco V12 de 7.0 litros! De facto o motor sobrou dos dias de glória do TWR Jaguar Silk Cut.
Em 1996 mostrou a sua versatilidade na condução ao conduzir o “tail-happy” 96 TVR Tuscan e ao entrar também no Network Q RAC 96 (1), conduzindo um Skoda Felicia Kit Car 1.6. Acabou num baixo 54º...
Em 1998 conduziu principalmente um Lister Storm no campeonato Britânico. Conseguiu duas vitórias, em Snetterton e em Silverstone. Foi também convidado a conduzir um Nissan Primera para a Ray Mallock na corrida do BTCC em Brands Hatch.
De toda a forma Nedeell é mais reconhecido no seu país de origem como apresentador de televisão da imprensa motorizada, em particular associado à BBC TV, com o programa Top Gear, onde começou em 1987. Em 2001, a BBC cancelou a série (a série voltou em 2002). Tiff e a sua equipa assinaram com o Channel5 a fim de produzir uma nova série motorizada de seu nome 5th Gear . Contundo continuou a contribuir para a revista Top Gear.
Tiff na altura que estava na BBC era uma personalidade com aparecimento regular nos programas motorizados. Originalmente juntou-se à BBC, como piloto de testes para reportagens e como comentador de eventos motorizados no início dos anos 80, trabalhou ao lado do comentador Murray Walker. Juntou-se à equipa do Top Gear na BBC2 na Primavera do 1987. Fez também de apresentador de NASCAR e Indycar na Sky Sports em 1992.
Um dos pontos altos de Tiff Needell foi quando disse: “acidentalmente, hum..., ignorando as instruções especificas da Ferrari acerca de não tocar no comando de controlo de tracção no Enzo, propriedade da marca e de um milhão de libras…” Parece que o fez mais que uma vez.
É também quase legendariamente conhecido pelos monstruosos powerslides (1) e sempre controlados.
Também deu voz ao jogo da Codemasters, TOCA Touring Car (link) series, na primeira e na segunda série do jogo.
posted by forass at 10:50
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